Os rumores ligados a Jenny deram um toque mais brilhante à sua viagem. A aeromoça Violet Jessop (que conseguiu sair do Titanic entre os sobreviventes a bordo do Olympic e do Britannic) relatou que a gata deu à luz uma ninhada de gatinhos no início de abril de 1912, antes de o Titanic partir para Nova York.
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Jenny era a mascote do Titanic trazida para ajudar no controle de roedores. Ela morava na cozinha do navio e era cuidada por um trabalhador chamado Jim Mulholland. Durante os testes de navegação, Jenny presenteou Jim e o Titanic com uma ninhada de gatinhos. Jim encontrou para Jenny um local confortável onde ela pudesse criar seus gatinhos.
Cuidar da mamãe-gata e de seus gatinhos quebrou a monotonia do trabalho de Jim. Jenny parecia contente com seu lugar quente perto das fornalhas, seus bebês e os restos de comida da cozinha que Jim lhe dava. No entanto, assim que o navio atracou em Southampton (Inglaterra), pouco antes de seguir para sua primeira viajem (para Nova Iorque), Jenny deu uma boa olhada em seus arredores e prontamente começou a pegar seus gatinhos pela nuca e movê-los, um por um, para baixo da prancha e para fora do navio. Jim a observou cuidadosamente e percebeu que “esse gato deve saber de algo que ninguém mais sabe!” Então, prontamente arrumou seus escassos pertences e partiu do navio. Anos depois, o Irish Times publicou a história de Jenny depois que um repórter falou com um homem muito idoso que relatou a história.
Não se sabe ao certo se era Jim ou apenas alguém com quem Jim compartilhou sua história. O certo é que se ele compartilhou é porque sobreviveu, e graças à gata e seus filhotes que o alertaram.
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